quinta-feira, 29 de maio de 2014

Há mulheres portuguesas que engravidam porque falta de dinheiro para a pílula | iOnline

Há mulheres portuguesas que engravidam porque falta de dinheiro para a pílula | iOnline





Contudo, Teresa Bombas referiu que, nos últimos tempos, o acesso a contraceptivos pode não ser uniforme ao nível de todo o país

mulheres em Portugal que engravidam porque deixam de ter dinheiro para
comprar a pílula e desconhecem que podem recebê-la gratuitamente nos
centros de saúde, admitiu hoje a presidente da Sociedade Portuguesa de
Contraceção. 


Lisboa está a acolher, pela primeira vez o Congresso Europeu da
Contraceção que vai debater, entre outros temas, a forma como a crise
económica da Europa afeta a saúde reprodutiva.

Sobre o assunto, a presidente da Sociedade Portuguesa de Contraceção
considera que o acesso aos métodos de contraceção em Portugal continua a
estar garantido, indicando desconhecer casos de rutura de stocks nas
pílulas que deixem mulheres em contracetivos por períodos prolongados. 


Contudo, Teresa Bombas referiu que, nos últimos tempos, o acesso a contracetivos pode não ser uniforme ao nível de todo o país. 


Em conferência de imprensa, a responsável alertou ainda que há
mulheres que deixaram de ter dinheiro para comprar a pílula e não sabem
que a podem receber de forma gratuita nos centros de saúde. 


São geralmente mulheres “fora do Serviço Nacional de Saúde”, que
costumavam ser consultadas em serviços privados, e que não têm a correta
informação sobre a forma de aceder a anticoncecionais. 


Estes casos, que se verificam em mulheres de várias faixas etárias,
ocorrem também em pessoas com nível de escolaridade ou de informação
considerado aceitável ou bom. 


Ao nível europeu, Teresa Bombas salientou que Portugal é “um dos
países com legislação mais uniforme e mais aberta” e no qual “a
acessibilidade aos métodos de contraceção está garantida”. 


Segundo os dados mais recentes, cerca de 65 por cento das mulheres portuguesas em idade fértil tomam a pílula.

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