quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Fim do RSE ?

Com o despacho nº 15478/2011  de 21 de Novembro parece ficar evidente que o RSE não deverá prosseguir. porém no relatório do Grupo para a Reforma Hospitalar aparece como medida fundamental para a reforma do SNS.

Em que ficamos?

Um dos objectivos do ex-secretario de estado da saúde Manuel Pizarro fica pelo caminho?.
 
E os desperdícios, duplicações e repetições de “actos em saúde”. ??? Que se evitariam? 
Os lobbies ganharam?


Hospital de S. João e o combate à fraude..... para conter custos

"O incremento da fiscalização e o combate à fraude são duas das 12 medidas que o Hospital de S. João, no Porto, quer implementar para reduzir custos e assegurar a sustentabilidade económica daquela unidade.

"O Hospital de S. João propõe-se implementar já 12 medidas de carácter conjuntural para conter custos", declarou António Ferreira, presidente do Conselho de Administração, durante o seu discurso de tomada de posse, acto presidido pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo.
"Incremento na fiscalização e combate à fraude", "utilização de fármacos menos dispendiosos", "contenção dos dispositivos médicos" ou o "reforço na área das energias, substituindo as lâmpadas para reduzir 30% dos gastos" são algumas das medidas anunciadas pela administração do Hospital de S. João.
António Ferreira declarou que o orçamento para 2012 deverá ser reduzido em 5% em relação ao ano anterior, um valor que vai exigir um "enorme esforço de contenção e racionalização" para que com coragem e determinação dar assistência a todos os doentes."

in Jornal Noticias a 29.11.2011

Afinal ainda existe fraudes nos nossos hospitais.....
E vão fiscalizar o quê concretamente?????...........

Taxas moderadoras sobem a mando da troika


Foi ontem publicado  o Decreto-Lei n.º 113/201129 - Estabelece o novo regime das taxas moderadoras e dispensa de cobrança de taxas tendo por base a definição das situações determinantes de isenção de pagamento ou de comparticipação, como situações clínicas relevantes de maior risco de saúde ou situações de insuficiência económica. 

"Afinal, as taxas moderadoras vão "duplicar no seu valor global", esclareceu hoje o ministro da Saúde, Paulo Macedo, no final da cerimónia de tomada de posse do Conselho de Administração do Hospital de S. João, no Porto.

Isto significa, por exemplo, que uma taxa que actualmente custa 9,6 euros pelo atendimento num serviço de urgência de hospital central passará para valores da ordem dos 20 euros e já não para perto de 50 euros, como chegou a ser aventado quando o novo regime das taxas moderadoras foi aprovado, em Outubro.

A receita arrecadada com as taxas moderadoras, um valor na ordem dos 100 milhões de euros por ano, é equivalente a cerca de 1% da despesa do ministério. O objectivo, agora, será o de arrecadar mais cerca de 100 milhões de euros, explicou o ministro, que se escusou a especificar o valor das diferentes taxas moderadoras, o qual será publicado em portaria “nas próximas semanas".

Hoje, foi publicado no Diário da República o Decreto-Lei que define o novo regime das taxas moderadoras e que entra em vigor em 1 de Janeiro próximo. As taxas serão cobradas no momento ou, em alternativa, o utente dispõe de dez dias para efectuar o pagamento.

A lista de isenções foi alterada mas continua a ser longa. Agora, entra para o cálculo de direito ou não direito a isenção todo o rendimento do agregado familiar."


in Publico a 29.11.2011

Vai ser publicado nas próximas semanas o valor das diferentes taxas moderadoras???..

Com estes senhores é tudo a conta gotas, com sorte estão a aguardar por algum dia com noticiários mais "cheios" para ver se os jornalistas e os portugueses deixam passar a coisa de mansinho...

domingo, 27 de novembro de 2011

Misericórdia de Paredes a tentar salvar Hospital

Misericórdia quer contrair empréstimo de 3,75 milhões de euros para investir no Hospital.

A Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Paredes, liderada pelo padre Vitorino Soares, quer que a instituição contraia um empréstimo bancário no valor de 3,75 milhões de euros, para fazer face às dificuldades financeiras do Hospital da Misericórdia.

A contracção do empréstimo foi submetida, ontem, à Assembleia - Geral, mas já há, entre os irmãos, quem conteste veementemente uma medida que, dizem, pode colocar em causa o normal funcionamento da instituição. Acordo entre Misericórdia e CESPU prevê investimento de 7,5 milhões de euros no Hospital

Prevê-se uma Assembleia – Geral quente amanhã, pelas 14h00. Em causa estará a ratificação de três decisões da Mesa Administrativa que já estão a causar polémica e que aprovam a constituição da PRD – Solidária, Lda, sociedade constituída, em partes iguais, pela Misericórdia de Paredes e pela CESPU.

Os irmãos terão ainda de se pronunciar sobre a alienação das acções que a Misericórdia possui do Hospital da Misericórdia a esta sociedade e, por fim, sobre a contracção de um empréstimo de 3,75 milhões de euros.

Este dinheiro será, caso seja aprovado o empréstimo, encaminhado para a PRD – Solidária que, por sua vez, o investirá no Hospital da Misericórdia. Esta medida faz parte de um acordo entre a Misericórdia e a CESPU, que também se responsabilizará por um segundo empréstimo de 3,75 milhões de euros, o que perfaz um total de 7,5 milhões de euros, para fazer face às dificuldades financeiras da unidade de saúde inaugurada em Fevereiro de 2008.

O VERDADEIRO OLHAR sabe que a proposta de empréstimo bancário não está a ser bem aceite por alguns irmãos, que não acreditam que o Hospital possa pagar o dinheiro a emprestar. Alegam que, em caso de incumprimento por parte do Hospital, a Misericórdia será obrigada a assumir encargos mensais no valor de milhares de euros, o que colocará em causa o seu bom funcionamento.

O investimento no Hospital há muito que não é consensual na Misericórdia. Em Novembro do ano passado, Idalina Ruão, provedora durante 16 anos, demitiu-se quando foi a única a reprovar o reforço da posição da Santa Casa no capital social do Hospital. Mesmo assim, a Misericórdia avançou com mais de um milhão de euros para passar a deter não dez, mas sim 31 por cento das acções.

Com Idalina Ruão sairam também os membros da Assembleia-Geral, liderada por Ilídio Meireles, e do Conselho Fiscal, cujo presidente era Alberto Soares Carneiro.


in O Verdadeiro Olhar a 25.11.2011


Meandros esquisitos estes.....
Compram acções.....vendem a outra sociedade detida pelos mesmos, ou seja, os accionistas actuais....
E depois tudo em milhões.....à grande..... faltam é os doentes dispostos a pagar serviços!!!!
Meus senhores com os bolsos vazios quem pode suportar os custos na totalidade????
O Zé povo não é certamente....

Primeira Parceria Público Privada (ruinosa) na Saúde

Estado espera há oito anos por 60 milhões do caso Amadora-Sintra

Oito anos e milhares de páginas depois de o Ministério Público (MP) junto do Tribunal de Contas (TC) ter acusado 26 ex-responsáveis da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo de terem feito, entre 1996 e 2001, pagamentos indevidos à sociedade gestora do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), o juiz-conselheiro Carlos Morais Antunes ainda não decidiu se os leva ou não a julgamento.

O PÚBLICO consultou o processo que está a fazer jurisprudência no TC e constatou os contornos kafkianos de uma história que tem como principal protagonista o contrato que o Estado assinou com o Grupo Mello, em 1995, para a gestão do hospital, a primeira parceria público-privada na saúde em Portugal.

O contrato recebeu o visto prévio do TC "sem documentos essenciais" e que, como admitiu em 2003 o então presidente daquele tribunal e actual provedor de Justiça, Alfredo José de Sousa, não deveria sequer ter sido visado.


in Público 27.11.2011

Um primeiro amor ainda mal resolvido....
Existem outros......

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Marés Vivas

Espera-nos um inverno particularmente revoltoso para a saúde. O relatório da reforma da rede hospitalar pública provocará ondas de cortes que poderão afectar a qualidade e segurança dos cuidados prestados a todos nós. O que poderá originar ondas de protestos como os que ditaram o afastamento do ministro socialista Correia de Campos.
Fica aqui o rosto do Grupo Técnico para a Reforma Hospitalar : José Mendes Ribeiro. E curriculo (hospitais SA, BPN, etc)...

A ver vamos as marés...

TROIKA na Saúde

O Ministério da Saúde não confirma a existência de negociações com a troika sobre uma possível injecção de dinheiro nos hospitais para estes saldarem a dívida que têm com fornecedores. Ainda assim, em declarações ao PÚBLICO, fonte do Ministério da Saúde garante que o atraso dos hospitais nos pagamentos a fornecedores é um problema premente para a tutela e assume que a solução passe por consignar uma verba para este propósito.
A mesma fonte concretizou que qualquer verba adjudicada aos hospitais que venha da troika terá de passar pelo Ministério das Finanças. O PÚBLICO tentou ouvir o Ministério das Finanças, até ao momento sem sucesso.

Na edição desta sexta-feira, o Diário Económico avança que os ministérios da Saúde e das Finanças estão em negociações com a troika (Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu) para injectar 1600 milhões de euros no sistema de saúde e garantir aos hospitais EPE (Entidade Pública Empresarial) uma nova margem de pagamento junto dos fornecedores para evitar um colapso em Janeiro.

Contactado pelo PÚBLICO, o Ministério da Saúde não confirma verbas nem prazos, mas reforça que a dívida total a fornecedores atingirá “o valor incomportável” de 3000 milhões de euros no final do ano, pelo que o ministério de Paulo Macedo está ciente de que é necessária uma solução rápida para o problema.

Em Outubro, a dívida dos hospitais só à indústria farmacêutica ultrapassava já os 1300 milhões de euros, com uma demora média de pagamento de 450 dias. As farmacêuticas já fizeram saber que no próximo ano só fornecem medicamentos a pronto pagamento.

Ontem o PÚBLICO avançou que os hospitais com dívidas estão a ser forçados a cumprir novas regras para continuar a receber medicamentos dos laboratórios. Entre outras condições, as empresas farmacêuticas exigem que seja fixado um plano de pagamento a prestações da dívida ou só admitem fornecer uma nova remessa de medicamentos quando a factura anterior estiver saldada.

Pelo menos três laboratórios assumiram esta semana publicamente a adopção de medidas deste tipo, mas o PÚBLICO sabe que há mais empresas a mudar a política de crédito. O Governo promete apresentar um calendário de regularização de dívidas a fornecedores até ao final do ano, mas, enquanto isso, o problema agrava-se.

A questão é que nos 78 mil milhões de euros de ajuda financeira que Portugal acertou com a troika não está incluído qualquer orçamento para as empresas públicas, como é o caso dos hospitais EPE. Aliás, o mesmo jornal afirma que a injecção de capital teria como possível contrapartida o encerramento ou a fusão a curto prazo de algumas unidades hospitalares – o que vai em linha com algumas das propostas do grupo técnico para a Reforma Hospitalar , que foram esta semana apresentadas. Mas o grupo também recomenda o avanço de alguns hospitais novos, ao contrário do que defende a troika .
in Público a 25.11.2011

Afinal os hospitais bateram mesmo no fundo do tacho......  rapadinho....
O que seria de nós sem a Troika!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Falta de material clínico nas unidades do SNS


Bastonários dos médicos e enfermeiros denunciam falta de material


Os bastonários das ordens dos médicos e dos enfermeiros denunciaram, esta quinta-feira, que falta material clínico e medicação nas unidades de saúde e temem que os cortes orçamentais possam agravar a situação.
A bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Maria Augusta de Sousa, disse à Lusa que já abriu um espaço na página da Internet para os profissionais denunciarem casos concretos e a o bastonário da Ordem dos Médicos pretende fazer a mesma solicitação à classe "se os problemas não forem resolvidos".
Um caso concreto ocorreu na semana passada, no Nordeste Transmontano, no Centro de Saúde de Freixo de Espada à Cinta que não tinha morfina para assistir um doente urgente que teve de aguardar pelo helicóptero do INEM.
Segundo fonte ligada ao socorro, a situação foi registada "no dia 18 de Novembro à hora de almoço e o centro de saúde ainda pediu o medicamento emprestado à única farmácia privada da vila, mas ela também não tinha".
A Administração Regional de Saúde do Norte confirmou à Lusa a ruptura de stock de morfina na unidade de saúde, alegando que "foi uma situação ocasional" que "já está normaliza". Segundo a fonte, esta unidade de saúde é dotada anualmente com "cinco unidades de morfina em função da média de necessidades e não tem havido necessidade de aumentar". De acordo ainda com a fonte, "até à semana passada só tinham sido gastas três", mas surgiram outros tantos doentes a necessitar do medicamento e não só se esgotou o stock como já não havia morfina para o último. A morfina é usada em situações de "dor aguda, traumatismo ou edema agudo do pulmão", como explicou à Lusa o bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva, que critica o que considera "uma gestão completamente errada dos stocks".

Para o bastonário, "a gestão não se pode fazer por médias" e "só quem não entende o que é uma média aritmética é que pode gerir dessa forma primária".
"É evidente que há situações em que a morfina é essencial e portanto não estar disponível em situações de necessidade é inadmissível, é preciso perceber porque é que aconteceu e têm que ser atribuídas responsabilidades a quem efectivamente não providenciou essa disponibilidade atempadamente", defendeu.
O bastonário adiantou que os médicos "cada vez sentem mais dificuldades" como "problemas de acesso a material", que "a não serem resolvidas" obrigarão a uma intervenção junto do Ministério da Saúde.
De acordo com o bastonário, "os problemas de acesso a material médico obrigam a um esforço imenso para que não afecte a prestação de cuidados e não prejudique os doentes, mas a manterem-se os cortes [previstos] será impossível evitar".
José Manuel Silva alerta que "basta atentar no anúncio público de que a Roche iria suspender o fornecimento de alguns medicamentos a alguns hospitais, medicamentos que são essenciais e não têm substituto".
"Se não houver um olhar diferente para a saúde, o que se encontra absolutamente no limite, os doentes irão começar a ser objectivamente prejudicados", acrescentou.
Também a bastonária da Ordem dos Enfermeiros entende que "a actual situação (do país) pode conduzir ao agravamento destas situações" e já abriu um espaço na página da Internet para os enfermeiros apontarem situações para melhor fundamentar a intervenção que pretende fazer junto do Ministério da Saúde e dos grupos parlamentares.
Para a bastonária, estes problemas podem ter a ver "com aspectos da área da gestão dos recursos existentes, mas também poderão ter a ver com eventuais cortes que estão anunciados e que terão seguramente implicações para a segurança e qualidade dos cuidados".
A bastonária ressalva, no entanto que os problemas de escassez de medicamentos e material de uso clínico não são de agora.
"Em todo o país há picos destas situações, a nossa grande preocupação é se isto deixa de ser picos para passar a ser a realidade permanente", afirmou.
in Jornal Noticias 24.11.2011
Cortes, e mais cortes....
A qualidade e segurança começam a falhar...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Misericórdias Saúde

O primeiro-ministro anunciou no passado sábado que o Governo vai, até ao final do primeiro trimestre de 2012, regularizar as dividas consideradas mais prioritárias às misericórdias e devolver os 15 hospitais públicos que pertencem a estas instituições.link link

"Se tudo correr de acordo com as nossas expetativas teremos possibilidade, até ao final do primeiro trimestre do próximo ano, de poder regularizar uma parte muito sensível do que é esta dívida histórica", afirmou.

Isto significa que, segundo o chefe do Governo, "instituições que vêm passando por dificuldades porque o Estado não paga a horas, não salda os compromissos que assumiu, poderão ter um quadro de previsibilidade e estabilidade".

“Hoje é um dia histórico. [A declaração do primeiro-ministro] tem um sentido político enorme”, comentou ao PÚBLICO o presidente da União das Misericórdias Portuguesas (UMP), Manuel Lemos, especificando que são 23 as unidades que estão nesta situação. No grupo estão como hospitais de grande envergadura, como o Santo António (Porto), e outros mais pequenos, nomeadamente Montijo, Serpa, Régua, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Barcelos, Famalicão, Valongo, Cantanhede e Anadia.

Será mesmo a Misericordia do Porto a gerir o 2º maior centro hospitalar do norte?
Com um orçamento de perto de 250 milhões de euros....

sábado, 19 de novembro de 2011

Fim de contratos no SNS

O Hospital de Guimarães pode ficar sem serviço de telemedicina a partir de 6 de Dezembro. Depois da saída de cinco médicos, a plataforma assegurava os serviços mínimos na área da imagiologia, que permite diagnosticar as doenças de quase 300 mil habitantes.
No início do mês, e face às dificuldades orçamentais do Ministério da Saúde, cinco médicos da área da Imagiologia do Centro Hospitalar do Alto Ave, Guimarães, não renovaram contrato e deixaram o serviço. Desde então, é o Serviço de Telemedicina que assegura o funcionamento, em serviços mínimos, da unidade. Mas também este serviço parece ter os dias contados. O contrato actual, com a empresa 'Medweb', termina a 6 de Dezembro, e, embora esteja aberto um concurso público para aquisição daqueles serviços a uma empresa para 2012, a última palavra é do Governo, que já informou que não aumentará a despesa pública da Saúde. 

 início do fim de muitos outscorcings pelos hospitais portugueses.... 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

“Taxas moderadoras aumentarão substancialmente”

Ministro da Saúde mantém o tabu sobre o aumento das taxas moderadoras. 

Questionado por vários deputados da esquerda sobre qual será o aumento das taxas moderadoras, Paulo Macedo, numa resposta ao bloquista João Semedo, apenas disse que "as taxas moderadoras ficam longe do aumento de 500% que o senhor deputado andava a apregoar", acrescentando, contudo, que "aumentarão substancialmente, mas o valor da receita não variará muito face à expressão do valor de financiamento da despesa arrecadada hoje em dia".
Depois da já anunciada revisão do regime de isenções das taxas moderadoras, Paulo Macedo remeteu os aumentos das taxas moderadoras - impostos pela ‘troika' - para uma portaria posterior.

Pela demora da definição vem ai .....mais gastos do bolso para os portugueses!

Governo quer Cuidados Continuados nas Autarquias??...

Adeus à rede nacional de cuidados continuados…
O próximo passo, que poderá levantar turbulências na RNCCI é a eventualidade da sua gestão municipal. Trata-se de uma proposta do Ministro Miguel Relvas que, pretende "reformar" os cuidados continuados. 

Deverá, este Ministro dotar as autarquias com os necessários recursos financeiros?

De que "pote" vão aparecer os €€€? Com câmaras falidas ou perto disso.... A TROIKA...


segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Prémio Saúde Sustentável


Criado pelo Jornal de Negócios e a Sanofi. Uma iniciativa orientada para divulgação e incentivo das boas práticas de saúde.
Pode concorrer qualquer instituição que preste cuidados de saúde (hospitalares, primários ou continuados) em Portugal, quer pública, quer privada ou do sector social.
Até ao dia 25 de Novembro as instituições devem responder a um formulário de candidatura disponível no sitio (click na imagem).

Médicos não querem passar baixas



" A Ordem dos Médicos propõe a criação de um organismo independente que confirme a doença.
Os médicos querem deixar de passar baixas nos centros de saúde e pretendem que essa tarefa seja feita por um organismo especializado e independente, avança hoje o 'Jornal de Notícias'.

A OM vai assim propor à tutela a total alteração dos procedimentos. "Em vez de um sistema que atesta a doença, passaríamos a ter um que confirma", diz o bastonário da Ordem, José Manuel Silva.
"A pessoa que ficasse doente reportaria a incapacidade ao local de trabalho e o seu patrão accionaria a colaboração do tal organismo especializado, para perceber se havia verdade nas declarações da pessoa", pormenoriza.

A equipa médica desse organismo seria constituída por mais do que um médico, obrigando a consenso.
"O paciente ficaria protegido, porque a decisão pertenceria a mais do que uma pessoa; o patrão também ficaria protegido das eventuais fraudes. E os médicos de família deixavam de estar sempre a ser julgados", conclui."
in Jornal de Noticias a 14.11.2011
Essa entidade poderia dar emprego a mais umas centenas de médicos não?.....

Os Prós e Contras do ensino privado de saúde debatidos no CHTS


" O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa foi palco, na manhã de quinta-feira, de uma conferência subordinada ao tema Ensino Médico e a sua abertura às universidades privadas que foi moderado por Cardoso de Oliveira e que contou com a presença de Agostinho Marques, director da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Almeida Dias, presidente da CESPU, Salvato Trigo, reitor da Universidade Fernando Pessoa, André Luís, em representação do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos e de Costa Pereira, coordenador do ensino médico no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa.

Almeida Dias, presidente da CESPU, referiu que existem preconceitos contra o sector privado no ensino da medicina, mas que "a sociedade portuguesa e o Estado confiam no sector corporativo e privado para formar os portugueses" e têm crescido o número de vagas nos estabelecimentos privados.
Almeida Dias criticou ainda as medidas do Estado português que cria cursos de medicina inovadores, que dão um segundo curso a quem já tem formação superior na área da medicina, que contratam médicos estrangeiros, que representam 9,3% dos profissionais inscritos na Ordem dos Médicos em 2011 e que levam estudantes portugueses a estudar no estrangeiro. André Luís, do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Médicos defendeu também que "não será necessário qualquer acréscimo do número de vagas", dado que isso trará problemas aos profissionais, nomeadamente ao nível da distribuição de médicos, localização e especialidade, ao nível da formação excedentária dos médicos e da capacidade limitada na formação", para além de pela primeira vez começar a pôr-se o problema do desemprego e da precarização da condições de trabalho e da diminuição da qualidade médica dos actos médicos."                                     
in Imediato 10.11.2011

O ensino médico começa a deixar de ser apelativo?
O espectro do desemprego começa a pairar sobre uma classe (quase) intocável..... 

Os sacrifícios são para todos.... 

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa está a comemorar o 10º aniversário do Hospital Padre Américo, em Penafiel, com um ciclo de debates. No último a 20 de Outubro, sobre “A Saúde na Região do Tâmega e Sousa”, Carlos Guimarães, director executivo do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Tâmega defendeu a criação de uma Unidade Local de Saúde (ULS) na região. “Com uma ULS deste tipo estávamos dentro do número mágico europeu, os 500 mil habitantes”, defendeu o clínico, que encontra neste modelo a melhor forma de organização dos cuidados de saúde no sentido de garantir uma maior cobertura às populações abrangidas.


A sugestão foi bem acolhida pela grande maioria dos parceiros de debate, onde se incluíam profissionais da área dos Cuidados de Saúde Primários e Hospitalares.

Admitindo que mais de um quarto da população abrangida por aquele ACES não tem ainda médico de família, Carlos Guimarães lamentava também a falta de psicólogos nos quadros de pessoal daquela instituição, uma realidade que não é muito diferente da do ACES Norte, que abrange os concelhos de Paços de Ferreira, Lousada e Felgueiras, onde a população a descoberto é de cerca de 25 por cento.

Será este o início de um novo modelo de cuidados para a nossa região, um modelo integrado, onde Centros de Saúde, USF e Hospitais centram a sua ação no doente? Ou manteremos o jogo do empurra entre cuidados primários e os hospitalares? Poderemos expectar uma Estratégia Local de Saúde para o Tâmega e Sousa que tente debelar o crónico problema da falta de médicos de família para as nossa populações? Será possível melhorar os nossos cuidados de saúde com tantos cortes e restrições anunciados?

A criação de uma Unidade Local de Saúde na região do Tâmega e Sousa permitiria obter importantes ganhos em saúde, ganhos de acessibilidade, ganhos de produtividade e integração efectiva de cuidados, pela via do fator escala e eficiência, como demonstram as seis ULS que estão implementadas pelo País.

Veremos o que os responsáveis da nossa região conseguirão.

in Tribuna Pacense a 11.11.2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

OE / 2012

O Governo espera encaixar cerca de 300 milhões de euros com o aumento das taxas moderadoras em 2012, confirmando assim uma subida muito significativa das taxas de acesso aos cuidados de saúde que os portugueses terão de enfrentar já a partirde Janeiro.


O Orçamento do Estado para 2012 prevê que uma ida a uma urgência polivalente num hospital poderá triplicar!! para um valor próximo dos 30 euros - hoje custa 9,40 euros.

Ao mesmo tempo que as taxas moderadoras aumentam, as multas para os utentes incumpridores também disparam. O OE/2012 prevê que as multas a aplicar sejam cinco vezes superiores ao valor da taxa moderadora com um limite mínimo de 50 euros.!!

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Caros Seguidores

Espero dentro em breve retomar a "radiografar a nossa saúde" .

Cumprimentos