I
Dádivas de Sangue
Para
evitar a tradicional redução de dádivas de sangue durante o Verão,
o Instituto do Sangue lança esta terça-feira uma campanha de
sensibilização.
É
feito um apelo para que os portugueses que não dão sangue há mais
de seis meses o façam agora, principalmente os do grupo O e do grupo
A, positivo e negativo.
A
campanha apela também aos jovens para que tornem o Verão mais rico
doando sangue pela primeira vez.
Para
mobilizar os dadores, vão ser visíveis cartazes em várias cidades
do país e anúncios nos meios de comunicação social.
Os
pontos de recolha, que já existem em vários centros comerciais, vão
ser alargados a supermercados.
Apesar
da campanha, o Instituto do Sangue garante que não há falta de
sangue. De acordo com o organismo, no primeiro semestre deste ano as
dádivas aumentaram 4% em comparação com o ano passado.
Não
custa nada ajudar.
II ….ainda a ADSE
Depois
de andar a pagar aos privados com o calote sistemático aos hospitais
públicos, de fechar os olhos à aldrabice das
consultas em saldo compensadas com generosas margens noutras
prestações vem agora a triste notícia da harmonização dos preços
com o SNS. E ainda a procissão vai no adro. Se o Ministro decidir
fazer a agulha da luta contra a fraude nesta área vai ter surpresas
muito interessantes e uns bons milhões a mais de folga...
..."Ministério da
Saúde poupou 33,6 milhões de euros em despesas da ADSE desde agosto
Menos 29 por cento do
que se fossem aplicadas as tabelas não uniformizadas da ADSE.
O plano de uniformização
de preços de despesas médicas entre a ADSE e o Serviço Nacional de
Saúde (SNS) permitiu a poupança de 33,6 milhões de euros, até 30
de junho, em patologia clínica, radiologia e medicina nuclear.
Segundo dados do
Ministério da Saúde divulgados, a ADSE - Direção-Geral de
Proteção Social dos Trabalhadores em Funções Públicas pagou, aos
prestadores privados, 82.507.694 milhões de euros (ME) em despesas
naquelas três áreas, desde agosto de 2012.Este montante - que
representa menos 29 por cento do que se fossem aplicadas as tabelas
não uniformizadas da ADSE -, refere-se a pagamentos de despesas
desde 01 de agosto de 2012, no caso de patologia clínica, desde
outubro do mesmo ano, na radiologia, e desde 01 de março deste ano,
na medicina nuclear (inclui radioterapia).
Na patologia clínica,
as despesas pagas consoante as tabelas do SNS permitiram uma poupança
de 20,4 por cento, em relação aos valores anteriores de referência
da ADSE.
A variação foi mais
acentuada em radiologia, uma vez que a harmonização de preços
entre a tabela ADSE e o SNS foi de menos 38,9 por cento, ou seja, uma
poupança de 25.489.313 ME.Na medicina nuclear, registou-se uma
variação positiva de 128,9 por cento, justificada pela inclusão
dos radiofármacos nas técnicas imagiológicas, utilizadas nas
prestações de serviços. Anteriormente, os radiofármacos, com
pequenas quantidades de isótopos radioativos, eram pagos além do
preço estipulado em tabela a preço de custo, e a ADSE ressarcia o
custo direto de acordo com cada prestador de serviço. Os novos
preços dos radiofármacos foram fixados de acordo com informação
de auditoria da Inspeção Geral de Atividades em Saúde, junto dos
prestadores públicos e privados. Nas três áreas, a despesa bruta,
caso fosse aplicada a tabela anterior da ADSE seria de 116.150.9560
ME, mas a harmonização permitiu pagar apenas 82.507.694 ME, de
acordo com os números do Ministério da Saúde.
E ainda não são
conhecidos os números relativos a cirurgia e outras áreas
médicas...